segunda-feira, 23 de junho de 2014

Audiência discute soluções para problemas nos serviços prestados pelos ferry boats no Maranhão

 
A Assembleia Legislativa do Maranhão, por meio da Comissão de Obras e Serviços Públicos, realizou, neste final de semana, audiência pública para discutir os problemas nos serviços de ferry boats prestados principalmente para a região Baixada Maranhense. O requerimento foi do deputado Othelino Neto (PCdoB) e os debates aconteceram no auditório do Instituto Educacional Marçal, reunindo representantes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e das empresas Serviporto e Internacional Marítima que possuem a concessão para explorar o transporte.
 
Audiência pública, realizada em Pinheiro, reuniu deputados, população, empresas e Emap
A audiência foi conduzida pelos deputados estaduais Othelino Neto (PCdoB) e Bira do Pindaré (PSB) com as presenças de representantes de vários municípios da região, das empresas e do Ministério Público. “Nós discutimos aqui os problemas na expectativa de sair daqui com proposições e até com compromissos firmados”, disse o parlamentar do PCdoB.
 
“Não só como usuário dos serviços de ferry, mas também na Assembleia, recebemos muitas reclamações sobre a qualidade dos serviços. E, mais que reclamar disso publicamente, assim como outros colegas já fizeram, a exemplo do deputado Bira, acredito que o diálogo seja a melhor saída. Nós poderíamos ter feito uma conversa em São Luís, mas com certeza teríamos mais efeito fazendo aqui na Baixada”, argumentou Othelino Neto.
 
Logo no início, o deputado do PCdoB fez uma espécie de preâmbulo, falando sobre os problemas estruturais que começam no porto da Ponta da Espera, em São Luís, atualmente em reforma. Outro aspecto tratado foi a questão de descentralizar a venda de passagens, criando postos em municípios da região, assim como mais formas de pagamento. “Mas a questão da segurança me inquietou muito. Eu pelo menos não percebi alguém que fosse capaz de fazer um serviço maior, caso necessário. Também não vi pessoas especializadas em fazer algum serviço de atendimento de saúde”, afirmou.
 
Na audiência, Bira do Pindaré listou uma série de problemas que acontecem cotidianamente, mas citou um assunto já tratado na tribuna da Assembleia Legislativa, que o motivou a encaminhar uma Indicação ao governo do Estado. “Há um mês e meio, tentei utilizar os serviços e não foi possível devido a um protesto realizado por passageiros. Foi uma situação difícil que as pessoas, pela revolta, ameaçaram colocar fogo no porto. E acredito que isso não deve ter sido a primeira vez que aconteceu. Então é necessário discutirmos esses assuntos e buscarmos as soluções necessárias”, cobrou.
 
Reclamações
 
A seguir, os questionamentos foram abertos à população. O primeiro a falar foi Giovanni Melo, que ressaltou a importância do evento e fez um relato sobre experiências anteriores que tinham o mesmo objetivo de melhorar os serviços de ferry. Ele abordou a questão dos preços e a qualidade dos serviços prestados: “Não dá para entender, porque São Luís está aqui pertinho. Além disso, uma das empresas que trabalha aqui com ferry também atua na Bahia e com uma qualidade bem melhor. Fiz uma pesquisa rápida na internet e vi isso. Se você quiser, tem que pagar com dinheiro em espécie porque não aceitam cartão, seja de débito ou crédito”, comentou.
 
Ângelo Rayol também reclamou da falta de postos para a compra de passagens, além da grande fila de espera. Ney Pereira, presidente da Associação de Moradores do povoado Ponta de Santana, reclamou da falta de limpeza, principalmente nos banheiros. “Isso não existe. Quem entra em um banheiro desses pode até sair doente”, argumentou.
 
A questão dos banheiros e dos preços altos e a proposta para maior facilidade em compra de passagens também foram levantadas pelo ex-vereador de Pinheiro, Erasmo Leite, que pediu uma melhoria na frota de ferries. “Sei que esse é um processo longo, mas dá para fazer isso”, frisou.
 
Já o vereador Stélio Cordeiro solicitou que a idade de sete anos seja estipulada pra que as passagens de crianças comecem a ser cobradas. “Vi gente idosa com dificuldades para pegar o ônibus. Hoje, esse trajeto é enorme com uma obra que já dura quase três anos. Então é necessário que os motoristas destas empresas sejam orientados a facilitar a vida dessas pessoas”, relatou.
 
Outro vereador de Pinheiro, Enézio Vitorino Ribeiro, lembrou que alguns dos ferries não possuem mais condições de realizar a travessia para a Baixada. “Há três meses, ficamos mais de 18 veículos esperando na fila sem poder embarcar. É necessário transporte extra, quando há lotação máxima. A situação é precária e precisa melhorar”, comentou.
 
A vereadora Selma solicitou que, durante os desembarques, sejam retirados primeiro os passageiros para que, em seguida, saiam os veículos. Outro parlamentar de Pinheiro, Válber Soares, reclamou da falta de elevadores ou outros mecanismos que possam ajudar no transporte de passageiros, principalmente daqueles com capacidade de locomoção reduzida. O vereador João Moraes também falou sobre a questão da falta de segurança. “Em alguns ferries, há um absurdo enorme. Colocam-nos em lugares trancados com cadeados. Se houver alguma emergência, morre todo mundo ali”, reclamou.
 
Vereador de Bequimão, Elanderson Pereira ressaltou vários aspectos que deixam a desejar, dentre eles a falta de higiene, altos preços cobrados por alimentos, a falta de padronização nos estacionamentos de veículos e na cobrança de passagens. “Todas estas são questões que vão trazer um conforto mínimo aos passageiros, mas que são extremamente necessários e que podem facilmente serem resolvidos, como por exemplo a cobrança de passagens para crianças menores de sete anos, que ao meu ver é abusiva”, argumentou.
 
O lado das empresas
 
Diretor de operações da Emap, José Antônio Alves Magalhães disse que as reformas na Ponta da Espera devem ser concluídas em até 40 dias e que, em seguida, serão melhoradas as instalações no Porto de Cujupe, em Alcântara. “Nossa expectativa é que, com essa conclusão, com certeza os serviços para os passageiros serão melhorados. Posso observar, também, que já procuramos as empresas de telefonia para que os serviços de comunicação sejam melhorados. Mas este é o caminho. Uma vez que se depara com algum problema, buscar a diálogo e a solução deles”.
 
Em uma explanação técnica, o representante da Internacional Marítima, José Roberto Franciscone, disse que a empresa está finalizando um site específico para a venda de passagens via internet e que vai tratar de melhorias nas lanchonetes e banheiros. Afirmou que existe uma defasagem nos preços de passagens.
 
“Hoje nós temos algo mais ou menos como mais de R$ 1 milhão em despesas e pouco mais de R$ 900 mil em receita, mensalmente. Então porque não se fecha? Porque é um serviço público que precisa estar em atividade. Precisamos, também, tratar desta questão, até para realizarmos maiores investimentos, ter uma contrapartida do poder público”, argumentou José Roberto.
 
O diretor também solicitou que a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) prepare uma nova concorrência no serviço, levando em consideração os aspectos geográficos locais. “As condições de maré e de mar daqui aumentam os custos de operação e manutenção. Os elevadores, por exemplo, não duram nem um ano devido a grande quantidade de salitre”.
 
A outra empresa operadora do serviço, a Serviporto, foi representada pelo engenheiro Landrin Sadin, que disse listou o que está sendo feito para diminuir estes problemas. “Para cada item destes citados aqui, estamos procurando uma melhor solução. Ainda não é o satisfatório, mas melhoraram nos últimos anos e pretendemos avançar mais. Em outubro, receberemos uma nova embarcação, Cidade Araioses, que procuramos adequar algumas melhorias, com espaço para 1500 passageiros e modificações em banheiros. O que se faz e o que se espera é que haja um consenso de todas as partes envolvidas sobre as responsabilidades de cada um, seja o poder público, os passageiros e as empresas”.
 
O assessor jurídico da Sinfra, Adriano Cassique, disse que uma empresa já foi contratada para melhor gerir o sistema e que será responsável por elaborar um estudo que faça um diagnóstico geral sobre o sistema aquaviário no Estado. “Nós vamos ter o conhecimento de como funciona o sistema. Quanto custa? Quais os problemas? Essas questões todas precisam ser conhecidas e isso vai nos dar um panorama mais abrangente, para que possamos buscar as soluções adequadas”, argumentou.
 
Após os debates, ficou marcada a realização, no dia 27 de junho, de reunião com representantes das empresas, mas em São Luís, na Assembleia Legislativa. Lá serão tratadas questões sobre a instalação de um posto de venda de passagens em Pinheiro, além das vendas de tíquetes com a utilização de cartões de crédito e/ou débito.
 
Além de Pinheiro e Bequimão, foram convidados representantes dos municípios de São João Batista, São Bento, Santa Helena, Cururupu, Cajapió, Cedral, Alcântara, Bacurituba, Palmeirândia, Porto Rico, São Vicente Ferrer, Guimarães, Mirinzal, Central do Maranhão e Peri Mirim.

Comissão da Assembleia discute problemas nos serviços de ferryboat

 
A Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa realizou, nesta sexta-feira (20), audiência pública para discutir os problemas nos serviços de ferryboat prestados principalmente para a região Baixada Maranhense. Os debates aconteceram no auditório do Instituto Educacional Marçal, reunindo representantes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), e das empresas Serviporto e Internacional Marítima, que possuem a concessão para explorar o serviço.
 
A audiência foi conduzida pelos deputados estaduais Othelino Neto (PCdoB) e Bira do Pindaré (PSB), com as presenças de representantes de vários municípios da região, das empresas, e do Ministério Público. “Nós discutimos aqui os problemas na expectativa de sair daqui com proposições até com compromissos firmados”, disse Othelino Neto.
 
“Não só como usuário dos serviços de ferry, mas na Assembleia recebemos muitas reclamações sobre a qualidade dos serviços. E, mais que reclamar disso publicamente, assim como outros colegas já fizeram, a exemplo do deputado Bira [do Pindaré – PSB], acredito que o diálogo seja a melhor saída. Nós poderíamos ter feito uma conversa em São Luís, mas com certeza teríamos mais efeito fazendo aqui na Baixada”, argumentou o parlamentar.
 
Logo no início, Othelino Neto fez uma espécie de preâmbulo, falando sobre os problemas estruturais que começam no porto da Ponta da Espera, em São Luís, atualmente em reforma. Outro aspecto tratado foi a questão de descentralizar a venda de passagens, criando postos em municípios da região, assim como mais formas de pagamento. “Mas a questão da segurança me inquietou muito. Eu pelo menos não percebi alguém que fosse capaz de fazer um serviço de segurança maior, caso necessário. Também não vi pessoas especializadas em fazer algum serviço de atendimento de saúde”.
 
Bira do Pindaré listou uma série de problemas que acontecem cotidianamente, mas citou um assunto já tratado na tribuna da Assembleia Legislativa, que o motivou a encaminhar uma Indicação ao governo do Estado. “Há um mês e meio tentei utilizar os serviços e não foi possível devido a um protesto realizado por passageiros. Foi uma situação difícil, que as pessoas, pela revolta, ameaçaram colocar fogo no porto. E acredito que isso não deve ter sido a primeira vez que aconteceu. Então é necessário discutirmos esses assuntos e buscarmos as soluções necessárias”, cobrou.
 
Reclamações
 
A seguir, os questionamentos foram abertos a população. O primeiro a falar foi Giovanni Melo, que ressaltou a importância do evento e fez um relato sobre experiências anteriores que tinham o mesmo objetivo de melhorar os serviços de ferry. Ele abordou a questão dos preços e a qualidade dos serviços prestados: “Não dá para entender, porque São Luís está aqui pertinho. Além disso, uma das empresas que trabalha aqui com ferry também trabalha na Bahia e com uma qualidade bem melhor. Fiz uma pesquisa rápida na internet e vi isso. Se você quiser, tem que pagar com dinheiro em espécie porque não aceitam cartão, seja de débito ou crédito”.
 
Ângelo Rayol também reclamou da falta de postos para a compra de passagens, além da grande fila de espera. Ney Pereira, presidente da Associação de Moradores do povoado Ponta de Santana, reclamou da falta de limpeza, principalmente nos banheiros. “Isso não existe. Quem entra em um banheiro desses pode até sair doente”, argumentou.
 
A questão dos banheiros e preços altos e maior facilidade em compra de passagens também foram levantados pelo ex-vereador de Pinheiro, Erasmo Leite, que pediu uma melhoria na frota de ferries. “Sei que esse é um processo longo, mas dá para fazer isso”.
 
Já o vereador Stélio Cordeiro solicitou que a idade de sete anos seja estipulada pra que as passagens de crianças comecem a ser cobradas. “Vi gente idosa com dificuldades para pegar o ônibus. Hoje, esse trajeto é enorme com uma obra que já dura quase três anos. Então é necessário que os motoristas destas empresas sejam orientados a facilitar a vida dessas pessoas”. Outro vereador de Pinheiro, Enézio Vitorino Ribeiro, lembrou que alguns dos ferries não possuem mais condições de realizar a travessia para a Baixada. “Há três meses ficamos mais de 18 veículos esperando na fila, sem poder embarcar. É necessário ferries extras, quando há lotação máxima. A situação é precária e precisa melhorar”.
 
A vereadora Selma solicitou que durante os desembarques, sejam retirados primeiro os passageiros, para em seguida, saiam os veículos. Outro parlamentar de Pinheiro, Válber Soares reclamou da falta de elevadores ou outros mecanismos que possam ajudar no transporte de passageiros, principalmente aqueles como capacidade de locomoção reduzida. O vereador João Moraes também falou sobre a questão da falta de segurança. “Em alguns ferries há um absurdo enorme. Nos colocam em lugares trancados com cadeados. Se houver alguma emergência, morre todo mundo ali”, reclamou.
 
Vereador de Bequimão, Elanderson Pereira ressaltou vários aspectos que deixam a desejar, dentre eles a falta de higiene, altos preços cobrados por alimentos, a falta de padronização nos estacionamentos de veículos e na cobrança de passagens. “Todas estas são questões que vão trazer um conforto mínimo aos passageiros, mas que são extremamente necessários e que podem facilmente serem resolvidos, como por exemplo a cobrança de passagens para crianças menores de sete anos, que ao meu ver é abusiva”, argumentou.
 
Empresas
 
Diretor de operações da Emap, José Antônio Alves Magalhães disse que as reformas na Ponta da Espera devem ser concluídas em até 40 dias, e em seguida serão melhoradas as instalações no Porto de Cujupe, em Alcântara. “Nossa expectativa é que com essa conclusão, com certeza os serviços para os passageiros serão melhorados. Posso observar, também, que já procuramos as empresas de telefonia, para que os serviços de comunicação sejam melhorados. Mas este é o caminho. Uma vez que se depara com algum problema, buscar a diálogo e a solução deles”.
 
Em uma explanação técnica, o representante da Internacional Marítima, José Roberto Franciscone disse que a empresa está finalizando um site específico para a venda de passagens via internet e que vai tratar de melhorias nas lanchonetes e banheiros, e disse que existe uma defasagem nos preços de passagens. “Hoje nós temos algo mais ou menos como mais de R$ 1 milhão em despesas e pouco mais de R$ 900 mil em receita, mensalmente. Então porque não se fecha? Porque é um serviço público que precisa estar em atividade. Precisamos, também, tratar desta questão, até para realizarmos maiores investimentos, ter uma contrapartida do poder público”, argumentou.
 
O diretor também solicitou que a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) prepare uma nova concorrência no serviço, levando em consideração os aspectos geográficos locais. “As condições de maré e de mar daqui, aumentam os custos de operação e manutenção. Os elevadores, por exemplo, não duram nem um ano devido a grande quantidade de salitre”.
 
A outra empresa operadora do serviço, a Serviporto, foi representada pelo engenheiro Landrin Sadin, que disse listou o que está sendo feito para diminuir estes problemas. “Cada item destes citados aqui, estamos procurando uma melhor solução. Ainda não é o satisfatório, mas melhoraram nos últimos anos e pretendemos melhorar mais. Em outubro receberemos uma nova embarcação, Cidade Araioses, que procuramos adequar algumas melhorias, com espaço para 1500 passageiros e modificações em banheiros. O que se faz e o que se espera é que haja um consenso de todas as partes envolvidas sobre as responsabilidades de cada um, seja o poder público, os passageiros e as empresas”.
 
O assessor jurídico da Sinfra Adriano Cassique disse que uma empresa já foi contratada para melhor gerir o sistema, e que será responsável por elaborar um estudo que faça um diagnóstico geral sobre o sistema aquaviário no Estado. “Nós vamos ter o conhecimento de como funciona o sistema. Quanto custa? Quais os problemas? Essas questões todas precisam ser conhecidas e isso vai nos dar um panorama mais abrangente, para que possamos buscar as soluções adequadas”, argumentou.
 
Após os debates, ficou marcada a realização, no dia 27 de junho, de reunião com representantes das empresas, mas em São Luís, na Assembleia Legislativa. Lá serão tratadas questões sobre a instalação de um posto de venda de passagens em Pinheiro, além das vendas de passagens com a utilização de cartões de crédito e/ou débito.
 
Além de Pinheiro e Bequimão, foram convidados representantes dos municípios de São João Batista, São Bento, Santa Helena, Cururupu, Cajapió, Cedral, Alcântara, Bacurituba, Palmeirândia, Porto Rico, São Vicente Ferrer, Guimarães, Mirinzal, Central do Maranhão e Peri Mirim.

sábado, 21 de junho de 2014

Em convenção, Solidariedade defende mudança política com Flávio Dino no MA


SDD promoveu grande convenção homologando aliança com Flávio Dino
O partido Solidariedade (SD), durante convenção estadual realizada em Pedreiras nesta sexta-feira (20), definiu o apoio às candidaturas de Flávio Dino (PCdoB), ao Governo, Carlos Brandão (PSDB), a vice, e Roberto Rocha (PSB), ao Senado. Presidente estadual do SDD, Simplício Araújo defendeu a necessidade de um novo modelo político para o Maranhão, com ênfase no desenvolvimento social e econômico do estado.
 
“Precisamos levar para frente a mensagem de um basta ao oportunismo e que essa é a hora da renovação política no Maranhão”, disse o deputado federal, candidato à reeleição, Simplício Araújo.
Na ocasião, o partido oficializou os 22 candidatos a deputados estaduais e 5 federais que concorrerão nas próximas eleições. O Solidariedade pretende sair da sua primeira eleição ainda mais forte, conquistando cadeiras tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal.
 
Atualmente, além de Simplício, o partido conta com Domingos Dutra como representante em Brasília. Presente ao evento, ele lembrou sua trajetória na política, exercida sempre no campo da oposição a Sarney, o que o levou a deixar sua antiga legenda, o PT. “Não é possível o Maranhão ficar fora do mapa do Brasil, sempre com os piores índices do país”, afirmou. “A responsabilidade é grande, mas Flávio Dino já provou que é competente como juiz, deputado e como presidente da Embratur”.
 
O deputado federal Domingos Dutra acredita que a sigla está preparada para as eleições de outubro. “Fala dele dizendo que o Maranhão precisa de mudança e a mudança com Flávio Dino. Reforçar também a novidade do partido, mas também a força que já possui no estado” afirmou o parlamentar.

“O governo do Maranhão governa de costas para o povo. Tenho certeza que os trabalhadores vão escolher o lado da mudança com Flávio Dino e Roberto Rocha”, afirmou o presidente estadual da Força Sindical, Frazão. “A Força não vai se ausentar desse momento, estaremos de mãos dadas”, afirmou, referindo-se à instituição que congrega 195 sindicatos no Maranhão.
 
Durante seu discurso, Flávio Dino reforçou o compromisso com o setor produtivo e a saúde da população de Pedreiras e todo o estado. Ele lembrou que as propostas do Programa de Governo estão pautadas no desenvolvimento com justiça social para os maranhenses.
“A política que nós representamos é a que conversa com o povo antes e depois das eleições, é a política que acredita que o dinheiro público deve ser bem aplicado. O nosso governo vai fazer política social para quem precisa”, disse.
 
BRANDÃO E ROCHA

O presidente estadual do PSDB e pré-candidato a vice-governador, deputado federal Carlos Brandão, lembrou o início de sua carreira como parlamentar ao lado de Flávio Dino. Juntos na Câmara dos Deputados, os dois destinaram maior orçamento à Codevasf. “O povo está decidido, não quer continuar sofrendo, quer oportunidade”, afirmou.
 
Roberto Rocha enfatizou a união da oposição. “Estamos juntos em torno de uma única candidatura a governador de Flávio Dino. Estamos unidos para alcançar a vitória, todos unidos pelo Maranhão”.

TODOS PELO MARANHÃO

Com convenções regionalizadas, a oposição maranhense tem mostrado que o movimento de mudança tem ganhado força em todos os municípios. O ato do Solidariedade reuniu lideranças políticas, dirigentes de partidos e representantes das outras oito legendas do campo oposicionista que declararam apoio à pré-candidatura de Flávio Dino – PTC, PPS, PSDB, PSB, PCdoB, PROS, PP e PDT.
 
O Partido Progressista (PP), sigla que integra o Partido do Maranhão, foi o primeiro a realizar a convenção. Em grande ato em São Luís, p partido confirmou o apoio à chapa majoritária e definiu os nomes de 23 candidatos a deputados estaduais e três federais para as eleições de outubro, entre eles o de Waldir Maranhão, presidente estadual do partido e candidato à reeleição.
 
Esta semana, o PDT reafirmou o compromisso da legenda com a unidade da oposição e o apoio ao pré-candidato Flávio Dino, durante ato político que contou com a presença do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Othelino critica péssimos serviços dos ferry-boats e reforça pedido de audiência

 
O Deputado criticou ainda a falta de segurança e a inexistência de serviço médicos nos ferry-boats
O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) criticou, na sessão desta terça-feira (10), mais uma vez, os péssimos serviços prestados pelas empresas ferry-boats no Maranhão. O parlamentar já solicitou ao presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, Alexandre Almeida, uma audiência pública a ser realizada, no município de Pinheiro, com o objetivo de discutir a questão com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e com os representantes da ServiPorto e da Internacional.
 
“Estaremos convidando a população também para que possamos melhorar, minimamente, a qualidade dos serviços. É um desrespeito o que essas empresas praticam com os usuários do sistema”, disse Othelino Neto que, no último final de semana, foi a Alcântara, utilizou o ferry-boat e constatou os problemas comuns, principalmente, em dias de chuva quando as pessoas concorrem com carros para sair, de forma desprotegida, e têm que caminhar muito até o local onde os veículos ficam estacionados.
 
Othelino criticou ainda a falta de segurança e a inexistência de serviços médicos nos ferry-boats. Lembrou do caso de  um passageiro que passou mal e foi socorrido por um profissional de saúde que, coincidentemente, estava a bordo, mas, no local, não havia sequer uma maca disponível.
 
Sem segurança
 
“Além de não ter conforto nenhum, não há segurança nos ferry-boats. Se tiver uma briga, não tem quem evite. Se alguém passar mal, não tem nenhum funcionário que tenha, pelo menos, a noção de primeiros socorros”, lamentou o deputado do PCdoB.

Othelino disse que o tratamento dispensado aos usuários não se justifica e reafirmou que a audiência pública dará uma grande contribuição para solucionar os problemas. “Não podemos mais permitir essa forma arcaica de atendimento nos ferrys-boats, por isso creio que essa Assembleia dará uma grande contribuição realizando essa audiência pública, fazendo uma avaliação crítica e propondo soluções concretas. São milhares de maranhenses, não só baixadeiros, mas de várias regiões do Estado que utilizam esses serviços”, afirmou o deputado.